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A cor da vida



Com o mês de setembro chegam as flores e as cores. Tudo parece renascer. Tempo mais do que oportuno para falarmos de um tema que deveria ser discutido intensamente todos os meses: a vida. Há quem diga que o Setembro Amarelo serve para conscientizar a respeito do combate à depressão e ao suicídio. Pode ser. Mas, em vez de ressaltar o que queremos evitar, eu prefiro ressaltar aquilo que temos de preservar: a sanidade, a esperança, a vida.


Tidas como “doenças invisíveis”, as enfermidades mentais representam ameaça vital a milhões de pessoas e, como tal, um sério problema de saúde pública. Foi com essa visão que, em 2021, propusemos a lei que instituiu no Rio Grande do Sul o Setembro Amarelo e o Dia de Prevenção ao Suicídio. Antes, em 2019, trabalhamos para que 20% do valor do Fundo Comunitário Pró-Segurança fosse investido em prevenção e tratamento de doenças mentais dos servidores estaduais da segurança pública, tão impactados por esses problemas.


São algumas medidas que devem se somar a um conjunto de esforços para debater o tema, esclarecer todas as incompreensões de quem não sofre com isso e acolher de todas as formas quem padece de depressão e pensamentos suicidas. Aliás, debater, discutir, conversar – neste caso – salva vidas. Estima-se que de 15% a 25% das pessoas que tentam suicídio uma primeira vez cometem nova tentativa no ano seguinte; e 10% conseguem consumar o ato em algum momento num período de 10 anos. Ou seja, a despeito da magnitude do problema, ele é amplamente evitável.

E de qual debate precisamos? É claro que iniciativas de larga escala são bem-vindas, como o Comitê Estadual de Promoção da Vida e Prevenção do Suicídio e o Centro de Valorização da Vida. Mas cada um de nós pode, e deve, fazer a sua parte. Em casa, nas conversas com nossos jovens filhos ou velhos pais. Na valorização da fé e da espiritualidade de cada um. Na troca mútua de conforto entre amigos, enfim. Em setembro, todas essas forças em favor da felicidade se unem para dar mais cor à vida e reforçar o combate diário que todos devemos travar – por nós próprios e por quem amamos.


Por Franciane Bayer, deputada federal (Republicanos-RS)

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